Ao entrar na universidade estávamos todos eufóricos com a cabeça a mil a cerca do que estava nos aguardando, hoje em clima de reta final, fomos expostos a diversas situações não só acadêmicas como também pessoais, crescemos muito com certeza, não só profissional como também pessoalmente, e nunca seremos da mesma forma com éramos quando adentramos nessa instituição, esperamos que todas essas experienciais nos tornem mais humanos. Uma coisa é certa, as saudades desses momentos jamais irão cicatrizar. A expectativa ao termino desde curso é bem parecida com as quais sentíamos no inicio, o medo misturado à euforia, aos desafios com certeza que nos serão impostos, pois por mais que imaginemos como será esse futuro, a realidade nunca é em suma a prática. Espero que todos nós sejamos capazes de enfrentar a realidade transformando-a e esta por sua vez nos transformando sempre. Muito sucesso a todos e parabéns por terem escolhido essa carreira árdua que tem poder para transformar toda uma sociedade, só depende de nós.
somos alunas do curso de letras da ufpa, nossa grande espectativa a cerca desse blog é entre outras compartilhar as experienciais vienciadas na universidade e os desafios que iremos enfrentar como futuros professeros de lingua portuguesa.
domingo, 1 de maio de 2011
sábado, 30 de abril de 2011
Esperiências Acadêmica
Nesse perído de praticamente quatro anos de convívio acadêmico, podemos dizer que muitas coisas aprendemos durante o curso, e ainda esperamos aprender muito mais,pois, sabemos que a aprendizagem ocorre durante toda a vida do ser humano, e desse modo podemos afirmar que durante a vida o ser humano aprende a cada dia que passa.
Como futuros professores de língua portuguesa, esperamos poder colocar em prática pelo menos uma parte daquilo que aprendemos durante o curso,sabemos que não é tarefa fácil, mas iremos fazer o possível para que isso aconteça.
Como futuros professores de língua portuguesa, esperamos poder colocar em prática pelo menos uma parte daquilo que aprendemos durante o curso,sabemos que não é tarefa fácil, mas iremos fazer o possível para que isso aconteça.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Projeto de intervenção
Titulo: Oficina de produção textual dos novos gêneros digitais: e-mail e chat, em aulas de Língua Portuguesa.
APRESENTAÇÃO:
O presente trabalho tratará dos gêneros carta e bilhete em comparação com os novos gêneros digitais, email e chat, oriundos do novo meio de comunicação computacional a partir do suporte internet. Este trabalho tem como público alvo alunos do 9º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental São João Batista, onde será abordado o assunto em questão.
Os gêneros emergentes dessa nova tecnologia são relativamente variados, mas a maioria deles, tem similares em outros ambientes, tanto na oralidade como na escrita, esses gêneros eletrônicos estão provocando polêmicas quanto à natureza e proporção de seu impacto na linguagem e na vida social, refletindo logo no setor educacional. Isso porque os ambientes virtuais são extremamente versáteis e hoje competem em importância, entre as atividades comunicativas.
1. JUSTIFICATIVA:
Como sabemos, as tecnologias adentrou na vida social, passando a se desenvolver de forma avassaladora, a internet, advento do meio computacional está presente em todas as sequências da vida social, e essa utilização ocorre principalmente entre os jovens. O uso da internet, como todo meio de comunicação, alterou a vida da sociedade, esse problema é comum a tudo que é novo, sobre essa questão, Lévy exemplifica em seu texto o “no olho do furacão: as novas tecnologias e a educação hoje”, no qual faz uma relação com o surgimento da escrita, e o número de excluídos que essa modalidade trouxe consigo, frisando, no entanto, que com o passar do tempo, a escrita se tornou de suma importância para o desenvolvimento da sociedade. A partir dessa colocação, podemos considerar que todo novo instrumento social gera milhões de excluídos, logo, nosso papel diante desse novo meio de comunicação, consiste em buscar alternativas para fazer com que tal tecnologia seja acessível a um número maior de usuários, que de fato saibam como se utilizar desse meio computacional, facilitando sua vida.
Partindo desse princípio, podemos ressaltar que a instância educacional também sofre grande influência desse meio computacional, principalmente no que diz respeito à forma como a linguagem é assumida nesse contexto, já que esse novo meio digital está ocupando lugar de destaque em variadas instâncias das atividades humanas.
A partir da disseminação da internet, passou-se a falar sobre os gêneros emergentes digitais, em comparação aos já existentes, principalmente com relação à linguagem oral e a escrita através das quais estes gêneros estão se constituindo, e suas relações com a vida humana, pois o surgimento de um novo gênero discursivo possui diversas influências sociais, pois segundo a visão Bakhtiniana, os gêneros discursivos se definem a partir do uso concreto da linguagem nas diferentes esferas da atividade humana que, por sua vez, estabilizam algumas formas enunciativas que passam a funcionar como característica de uma determinada comunidade e, ao mesmo tempo, como orientação para a produção de novos textos que passam ser reconhecidos como pertencentes àquela esfera.
Nossa preocupação fundamental se baseia na forma com que esses gêneros estão sendo empregados no eixo educacional, com uso do computador e a familiaridade que professores e alunos possuem em relação há esses novos gêneros digitais (tema que por sinal vem sendo eixo de pesquisa de muitos estudiosos), pois sabemos que o uso das ferramentas computacionais que envolvem a prática de leitura e escrita dos discursos, chamados de eletrônicos (Paiva, 2001; Marcuschi, 2002; Xavier, 2002) requer conhecimento e prática, os quais pode-se dizer, são precários nas atividades diárias dos professores de modo geral, além claro, da preocupação em entender de fato a utilização e o fim desses novos gêneros digitais. Para tanto, é necessário nos questionarmos, por exemplo, sobre que propriedades têm os gêneros digitais? O que os distingue dos já existentes na linguagem do dia-a-dia?
Logo nosso intuito fundamental, entre outros, é mostrar aos alunos do 9º ano da EMEF São João Batista, que os gêneros digitais diferem muitas vezes dos textos do cotidiano das pessoas, e essas produções carregam em si, múltiplas semioses e um hibridismo entrem a modalidade oral e a escrita. O novo conceito de textos que surge, segundo Marcuschi 2002, tem caráter interativo e participativo. Possibilitando uma interação participativa e até mesmo colaborativa, dependendo do seu formato.
Para trabalhar esses novos gêneros digitais em sala de aula, escolhemos o e-mail e chat em comparação aos gêneros cartas e bilhetes, mostrando suas proximidades e estrutura, focalizando principalmente os gêneros digitais, com o intuito de ajudar o aluno a compreender e utilizar esses novos gêneros que desempenham papel importante na vida social, pois Paiva (2006) observou, nas pesquisas de Shepherd e Walters (1999), que os gêneros são, geralmente, caracterizados pela forma e pelo conteúdo e que pouca atenção é dada à funcionalidade das mídias. Logo, a escola também tem um importante papel na aprendizagem desses novos gêneros, pois, na concepção de Marcuschi (2002), o impacto das tecnologias digitais, na sociedade atual, se mostra com força suficiente tanto para construir como para destruir. Portanto, gêneros digitais tais como e-mail e chat, podem atuar como grandes incentivadores da educação ou meios de invasão de privacidade e até mesmo de crimes e clonagens de documentos para uso indevido.
Além desses aspectos, é necessário frisar aos alunos que, apesar do surgimento desses novos gêneros digitais, não excluem, pelo menos por enquanto, os gêneros tradicionalmente concebidos pela sociedade.
1. OBJETIVOS
a. GERAL
Apresentar ao aluno esse novo meio de comunicação, atentando para os aspectos fundamentais dos novos gêneros digitais que deles se originaram, quais as suas finalidades e relevâncias sociais, tornando este um indivíduo capaz não só de utilizar essas tecnologias, como também questionar a atuação desse novo meio de comunicação em sua vida.
b. ESPECÍFICOS
ü Desenvolver no aluno uma aprendizagem prazerosa no estudo da língua portuguesa com a utilização das novas ferramentas da internet;
ü Aprimorar os conhecimentos, opiniões e críticas dos alunos através da interatividade virtual;
ü Ensinar o aluno a utilizar as ferramentas da internet como meio de comunicação e expressão de ideias, sem desvalorizar os meios de comunicação tradicionalmente conhecidos pela sociedade.
4. PÚBLICO ALVO:
Alunos da 9° do ensino fundamental da EMEF São João Batista.
5. METODOLOGIA:
Iremos trabalhar com o tema “Oficina de produção textual dos novos gêneros digitais: e-mail e chat, em aulas de Língua Portuguesa” com alunos do 9° da EMEF São João Batista, dentro das aulas de língua Portuguesa, que serão no total seis aulas, cada uma com 45:00 min, distribuídas em três dias da semana: segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira, duas aulas por dia.
Antes de adentrarmos especificamente no tema do projeto que seria a intervenção, iremos primeiramente sondar os alunos acerca do que eles já conhecem, tanto de gêneros discursivos, que já fazem parte tradicionalmente da vida humana (cartas e bilhetes), como também dos novos gêneros digitais, que apesar de serem bastantes recentes comparados aos demais, também possuem grande influência em muitas atividades humanas (e-mail e chat).
Segunda-feira (1ª e 2ª aula)
No primeiro dia de aula iremos inicialmente fazer a apresentação do projeto, em seguida será trabalhado com os discentes os gêneros textuais cartas e bilhete da seguinte maneira: durante os primeiros 45:00 minutos de aula, será apresentado aos alunos, com a utilização de data show, os gêneros carta e bilhete, na forma como eles se constituem atualmente, para tanto iremos primeiramente conceituar cada gênero, falar sobre suas estruturas, tipos de linguagem com que estes gêneros se constituem e sua finalidade na atividade social.
Depois de apresentar a parte teórica, será pedido aos discentes que produzam dois tipos de textos, cada um com as características especifica de cada gênero.
Na produção do gênero carta, pediremos para que a turma produza um texto em que eles como remetente comunique a um de seus colegas, que estaria afastado da instituição por motivos maiores, a mudança ocorrida na direção da escola. Essa produção deverá se baseada no que foi anteriormente explicada a cerca desse gênero, prezando principalmente, para os aspectos formais da língua portuguesa, produção já concluída, os textos serão entregues aos seus respectivos destinatários. Em seguida os alunos irão escrever outros textos agora prezando pelas características do gênero bilhete, esse textos dirão respeito à realização de uma festa cultural realizada em sua escola, logo a linguagem utilizada terá caráter informal, da mesma forma como as cartas, esses bilhetes serão repassados aos seus usuários. Para tais atividades será destinado um tempo de aproximadamente 30:00 minutos. Em seguida iremos fazer juntos aos alunos a socialização de tais textos, frisando suas peculiaridade.
Quarta-feira (3ª e 4ª aulas)
A aula será inicialmente expositiva em de sala de aula, na qual serão trabalhadas questões teóricas, a cerca dos gêneros digitais (emergentes), inicialmente com e chat e depois com o e-mail, mostrando as condições necessárias para seus surgimentos (contexto histórico). Após essa etapa, com a utilização do microcomputador pessoal interligado a rede (modem) e ao data show, será mostrando como esses gêneros se constituem, suas características técnicas, quais as formas mais correta para sua utilização, a linguagem que eles apresentam, e qual a finalidade de tais gêneros na sociedade. Fazendo sempre, analogias pertinentes, diferenças e semelhança, entre estes gêneros digitais, oriundos da utilização da internet, com os gêneros tradicionalmente conhecidos que foram trabalhados na aula anterior, carta e bilhete. Visando dessa forma um melhor entendimento, por parte dos alunos, a cerca da utilização e importância de gêneros entre outros, nas atividades humanas. Essa aula expositiva terá em torno 30:00 minutos de duração em sala de aula.
Após esses primeiros 30:00 minutos., os alunos serão levados a sala de computação, na qual, os computadores estarão interligados a rede. Com as escolas públicas não possuem na maioria das vezes suporte para atender a todos os alunos simultaneamente, pediremos para que os discentes se organizem em dupla, para criarem juntos, um único e-mail no site WWW.hotmail.com. Contas já criada, iremos observar juntos aos alunos todos os tópicos trabalhados teoricamente agora na prática, como, por exemplo, a estrutura desses gêneros como utiliza-los e assim por diante. Depois da criação, esses endereços de e-mails serão distribuídos entres os colegas. Os mesmos textos trabalhados nas cartas serão utilizados agora pelos alunos no e-mail, com algumas diferenças, antes os textos que só possuíam um destinatário serão enviados há quantos colegas acharem pertinentes. Por não saber quanto tempo exatamente será necessário para essas atividades, os 70:00 minutos restantes da aula expositiva será disponibilizada a mesma.
Sexta-feira (5ª e 6ª aulas)
No terceiro e ultimo dia de aula, será realizado no laboratório de informática, com atividades práticas. Como na aula anterior trabalhamos apenas com o gênero e-mail, nesta aula, direcionaremos as atividades para a produção do gênero chat (bate - papo). Para a utilização desse gênero, os alunos irão abrir seu e-mail e em seguida adentrar no chat (Messenger). Para tal atividade será pedido aos discentes que utilizem o mesmo conteúdo trabalhado no gênero bilhete. Durante essa interação os alunos estarão sendo orientados a cerca da aula teórica que receberam na aula anterior sobre o gênero chat. Para essa atividade será destinado o tempo de 45:00 minutos.
Nos últimos 45:00 minutos de aula iremos fazer uma socialização dos gêneros trabalhados, cartas, bilhetes, e-mails e chat, questionando os alunos sobre as finalidades desses gêneros, suas estruturas, quais desses gêneros são mais evidentes em seus cotidiano, quais dos gêneros que eles encontraram maior dificuldades na hora da criação, fazendo as comparações possíveis entre eles, e por fim, com quais dos gêneros eles mais se identificaram.
6. RECURSOS:
Data show; Quadro e pincel; Papel; Caneta; Envelopes; Lápis; Borracha; Computador; Internet; Microcomputador pessoal; Modem pessoal.
7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Junho 2011 Conteúdos | Dia 6 Segunda-feira | Dia 8 Quarta-feira | Dia 10 Sexta-feira |
Apresentação do projeto, aula teórica e prática sobre os gêneros cartas e bilhete. | X | ||
Aula teórica dos gêneros e-mail e chat, e aula prática no laboratório de informática sobre o gênero email. | X | ||
Aula prática no laboratório de informática sobre o gênero chat, e socialização das aulas realizadas a cerca dos gêneros trabalhados e suas aplicações. | X |
8. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA:
Leivas, Marta. No olho do furacão: As novas tecnologias e a educação hoje. In: Silva, Mozart Linhares. Novas tecnologias – Educação e Sociedade na era da informação. Rio de janeiro: Autêntica, 2010.
BACKTIN, M. Os gêneros do Discurso. In: Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
Marcuschi, Luiz Antônio; Xavier, Antônio Carlos (orgs.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
terça-feira, 26 de abril de 2011
socialização de projetos
Durante a socializações dos projetos solicitados pela prof. Jailma Bulhões em sala de aula, realizados na disciplina "recursos tecnológicos no ensino de língua portuguesa", tivemos a oportunidade de observar diversas propostas para se trabalhar com a inclusão tecnológica, não só em aula de língua portuguesa, como também no âmbito educacional em geral. Cabe a nós o compromisso, de fato, a aplicação de tais projetos, tornando, dessa forma, as aulas mais dinâmicas e principalmente contribuindo para a diminuição no números de excluídos digitais. Ou então, nos transformar-mos em profissionais medíocres, que não se preocupam com o desenvolvimento da sociedade, prezando apenas pelo lucro financeiro que a profissão oferece (que por sinal é péssimo), só que diferentemente dos muitos profissinais que atuam atualmente, nós tivemos a oportunidade de aprender a trabalhar com essas tecnologias, cabe agora à nós, aprofundarmo-nos nessas tecnologias e em outras que com certeza surgirão, buscando alternativas que facilitem o trabalho com estas em sala de aula.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
A dificil tarefa de educar
Sabemos que educar nunca foi tarefa fácil. com o avanço da tecnologia e a influência que esse meio ocasionou nas instituições escolares, os profissionais da educação acabam muitas vezes sem saber qual direção seguir, pois muito é cobrados desses profissionais, mas, no entanto, não é oferecido aos mesmo subsidio necessário a sua atuação. sendo assim que rumos, nós como futuros professores de língua portuguesas devemos seguir, para que de fato possamos realizar o trabalho que nos são propostos?
quarta-feira, 20 de abril de 2011
TÍTULO: BLOGS E AS PRÁTICAS DE ESCRITA SOBRE SI NA INTERNET.
KOMESU, Fabiana Cristina. Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. (orgs). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
INTRODUÇÃO: A importância das tecnologias digitais na vida humana é questão de interesse nos variados domínios de produção do saber. A utilização crescente do computador e da internet demandam pesquisas de cunho social e, dessa perspectiva, o papel da linguagem torna-se central, como lembra Crystal no prefácio de sua obra Languagem and the internet (2001, p. viii). O que releva do ambiente da tela do computador na atividade de navegação pelas páginas web, na recepção e no envio de e-mails, nos diálogos travados chats e em fóruns de discussão são os elementos lingüísticos que emergem do trabalho do escrevente/ leitor das páginas hipertextuais. A expressão blog surgiu no final de 1997 e diz à lenda que o termo foi cunhado por Jorn Bargen para desenvolver sites pessoais que fossem atualizados freqüentemente e contivessem comentários e links. Os blogs funcionam como um diário pessoal na ordem cronológica com anotações diárias ou em tempos regulares que permanecem acessíveis a qualquer um na rede. Segundo Marcuschi os blogs têm uma história própria, uma função específica e uma estrutura que os caracteriza como gênero, embora extremamente variados nas peças textuais que albergam. Hoje eles são praticados em grande escala e estão fadados a se tornarem cada vez mais populares pelo enorme apelo pessoal.
Luis Antônio Marcuschi possui graduação em Philosophisches Seminar Departamento de Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1968), doutorado em Letras pela Universitat Erlangen-Nurnberg (Friedrich-Alexander) (1976) e pós-doutorado pela Universitat Freiburg (Albert- Ludwigs) (1988). Marcuschi tem experiência na área de Lingüística , com ênfase em Teoria e Análise Lingüística. Atuando principalmente nos seguintes temas: Filosofia da Linguagem, Metodologia, Epistemologia, Lógica. Antônio Carlos Santos Xavier é doutor em Linguística pela UNICAMP e mestre em Letras e Linguística pela UFPE, onde ministra aulas na graduação e pós-graduação. Atualmente, orienta trabalhos nas áreas de Linguística textual e Semântica, além de desenvolver projetos de pesquisa sobre hipertexto, gêneros eletrônicos e letramento digital. Suas áreas de atuação e orientação são baseadas em, Linguística textual, Semântica, Pragmática e Estudos de hipertexto e gêneros eletrônicos e digitais. Fabiana Komesu é doutora em Lingüística e professora de Língua Portuguesa na UNESP, câmpus de São José do Rio Preto. Coordena, desde 2005, o projeto de pesquisa Oralidade e letramento: o estudo da escrita no contexto da tecnologia digital, com financiamento da FAPESP. É membro do Grupo de Pesquisa Estudos sobre a linguagem (UNESP/CNPq) e do Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (NEHTE/UFPE/CNPq). Tem publicado artigos sobre a questão dos gêneros de discurso e a atividade de escrita na internet. É tradutora de francês-português de obras na área de estudos do texto e do discurso. RESUMO: Para Xavier a aproximação dos blogs ao gênero dos diários pode ser justificada pela projeção de uma imagem estereotipada daquele que se ocupa de escritos pessoais. Quem escreve sobre si, para narrar acontecimentos íntimos, insere-se na prática diarista; ele diz ainda que o aparecimento dos blogs é ainda bastante recente; como atividade humana, apoia-se em gêneros “ relativamente estáveis”, já consagrados, para a sua composição. A prática de escrita dos blogs coloca em evidência as mais diversas questões humanas para que elas sejam lidas e discutidas pelo Outro. Não importa que outras pessoas reconheçam a depressão ou a falta de perspectiva na carreira profissional; o importante é que as histórias circulem e ocupem o espaço da rede. A interatividade atribuída à internet ganha contornos ainda mais sedutores quando trabalhada em relação a uma imagem de leitor. O contato entre o escrevente e o leitor se dá através do link, que possibilita a interatividade entre eles. O autor afirma que a escrita do blog é motivada pela reação ativa do interlocutor. |
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